Em 2040, Lisboa, como o país, terá uma população mais idosa do que a de hoje. Contribuir para a sua perceção positiva de segurança é objetivo do projeto SIM4Security, do IPRI – Instituto Português de Relações Internacionais da NOVA FCSH.
Conhecer
“Portugal não é um país gráfico. Portugal é um país sem pose”, afirmava António Ferro, o primeiro diretor do Secretariado de Propaganda Nacional, no Estado Novo. Oliveira Salazar ouviu-o e a imagem ganhou um estatuto privilegiado na propaganda do país.
No Natal de 1917, os ballets russes chegam a Lisboa e deixam uma marca no modernista português que inspirou gerações de artistas.
Pensava-se que datava do século XIX a primeira referência ao dramaturgo inglês na cultura portuguesa, mas a Biblioteca Nacional, em Lisboa, esconde uma epístola traduzida em 1786 que prova o contrário.
Se Lisboa foi sempre uma cidade portuária movimentada devido à sua posição privilegiada sobre o oceano Atlântico, foi no século XV que se deu, a partir do seu porto, uma das maiores revoluções na navegação oceânica tendo em vista territórios além-mar.
A diabetes é uma das principais causas de mortalidade e morbilidade em todo o mundo. Uma tese de mestrado em Gestão do Território estudou a distribuição geográfica da doença na região de Lisboa e identificou as freguesias onde urge implementar programas de prevenção e controlo.
Esta era a expressão usada sempre que se aproximavam corsários e piratas da costa portuguesa. Nos dias a seguir ao terramoto que assolou Lisboa em novembro de 1755, o reino português reforçou a defesa da cidade para protegê-la de ataques iminentes dos corsários, que viram nesta catástrofe um convite à captura de bens e pessoas.
As alterações urbanísticas e as novas dinâmicas de uma cidade trazem com elas novos sons. É esta relação que João Silva defende. O musicólogo da NOVA FCSH analisou como as mudanças urbanísticas por que Lisboa passou entre 1864 e 1908 estão diretamente ligadas com os novos sons que se fizeram ouvir.
A conquista de Lisboa, a 25 de outubro de 1147, é um acontecimento para o nascente reino de Portugal. Contudo, a invulgar riqueza de testemunhos narrativos contrasta com a escassez de documentação. Maria João Branco, especialista em Estudos Medievais, pegou nesta última para encontrar respostas sobre a conquista da cidade e a ocupação até 1185.
A tradição atribui a D. Afonso Henriques a responsabilidade na vinda das relíquias de São Vicente de Sagres para Lisboa. Porém, um investigador do Instituto de Estudos Medievais duvida que esta iniciativa tenha partido do rei.
Maçãs magníficas, violetas odoríferas, mar tenebroso e rio abençoado são algumas das descrições associadas a Lisboa na literatura árabe medieval e cujos escritores situaram entre o maravilhoso e o insólito.
Investigadora do CICS.NOVA traçou o perfil dos sem-abrigo que pernoitam em centros de abrigo financiados pela Câmara Municipal de Lisboa e propõe estratégias para ajudar esta população a sair do ciclo.
O realojamento dos residentes dos bairros precários que compunham a paisagem urbana do Alto do Lumiar foi um processo de exceção mas a convivência entre classes sociais permanece incipiente. Será esse o grande desafio da Alta de Lisboa?
A 13 de outubro de 1917, há precisamente um século, os jornais portugueses anunciavam a vinda dos Ballets Russes a Lisboa. Almada Negreiros ficou tão entusiasmado que, no dia seguinte, escreveu um manifesto sobre a companhia de bailado e um dia depois aludiu, noutro texto, à ação da guerra sem saber que vinha aí a Revolução de Outubro na Rússia.
A Alta de Lisboa – marca publicitária da zona que corresponde ao Alto do Lumiar – resultou de um plano de realojamento dos residentes que viviam em situações precárias e de atração de novos moradores. Um investigador da NOVA FCSH tentou perceber de que forma essa inclusão foi feita e como convivem neste espaço o passado e o presente de uma Alta que esteve durante décadas em baixa.