A música mais típica de Lisboa passou a ser reconhecida como Património pela UNESCO, numa ação que contou com a parceria do INET-md.
Amália Rodrigues, Ana Moura ou Mariza são apenas três entre tantos artistas que, através da sua carreira, contribuíram para a elevação do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade. A candidatura, apresentada pela EGEAC/Museu do Fado, foi aprovada pela UNESCO em novembro de 2011 e teve como parceiro científico o Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança (INET-MD), num trabalho coordenado por Rui Vieira Nery em colaboração com Salwa Castelo-Branco (INEt-md) e Sara Pereira (Museu do Fado).
Em resultado da aprovação da candidatura, um Plano de Salvaguarda está em curso para preservar as memórias da canção urbana de Lisboa. Este contempla uma Rede Integrada de Arquivos, um Arquivo Digital de Fonogramas de Fado, um Programa Educativo, um vasto plano de edições (de fontes históricas, poéticas, críticas e musicais) e diversos Roteiros de Fado.
Legenda da imagem: Museu do Fado. Fotografia de Stefan Didam [CC].