Criada em 1875 com o fim de promover e auxiliar o estudo e progresso das ciências geográficas e correlativas em Portugal, a Sociedade de Geografia de Lisboa trouxe à Rua das Portas de Santo Antão o prestígio de uma instituição científica, lado a lado com os espetáculos populares do Coliseu.
Sabia que as lucernas, antigas lâmpadas romanas recuperadas em intervenções arqueológicas em Lisboa, escondem muitas histórias sobre a cidade desse tempo?
Freiras do Convento de Santana viviam num ambiente de luxo, concluíram investigadores da NOVA FCSH ao encontrarem peças de raro valor em escavações feitas entre 2002 e 2010.
Inaugurado em 1890, o Coliseu dos Recreios veio colmatar a necessidade de uma grande casa de espetáculos no centro da cidade. A primeira obra apresentada foi uma opereta cómica mas, antes disso, outro acontecimento reuniu a atenção de todos os lisboetas: a colocação da cúpula em ferro e vidro, importada da Alemanha.
As premieres mundiais ou, em português, “estreias absolutas” anunciadas pelo Teatro Nacional de São Carlos nos seus primeiros 50 anos têm um padrão: nem sempre aconteceram.
Marianne Baillie, poetisa e escritora de viagens inglesa, viveu em Portugal entre 1821 e 1823. Na carta que escreveu à sua mãe em 28 de dezembro de 1821 relata a forma fria como os lisboetas passaram o Natal desse ano.
“Segredos de Lisboa” é uma publicação assinada por duas antigas alunas da NOVA FCSH onde se conta a história de vestígios arqueológicos surpreendentes.
Projetou palacetes e também os berços da natalidade e da educação de Lisboa. Enquanto vereador da Câmara Municipal de Lisboa, assinou um plano de melhoramento para a zona ribeirinha e um projeto urbanístico para o Parque Eduardo VII.
A mais antiga prova documental do fabrico de faiança em Lisboa data de 1565. A cidade tinha dois grandes centros de produção, nas zonas oriental e ocidental.
O Teatro Politeama foi uma das últimas atrações a ocupar a Rua das Portas de Santo Antão que, no início do século XX, era uma das artérias mais movimentadas, equipadas e multifacetadas de Lisboa.
Multicultural, exótica, tão grande como Bruges e sem fechaduras nas portas das muralhas. Esta é uma das raras descrições de Lisboa no tempo de D. Manuel I.
No final do século XIX, os lojistas de Lisboa, parte da pequena burguesia, foram determinantes para o movimento republicano e a implantação desta estrutura política.
Enquanto a cidade se expandia para norte em finais do século XIX, de que a Avenida da Liberdade é exemplo emblemático, um velho eixo urbano tornava-se o paradigma da modernidade lisboeta.
Sabia que existem cerca de 150 ‘bairros’ em Lisboa, cujos limites não correspondem às designações administrativas, mas que foram consagrados pelos próprios habitantes? Afinal, o que distingue um bairro?
Todos os dias passamos por prédios de habitação ou de comércio que outrora foram palácios. Embora as fachadas não o revelem, os seus interiores podem conservar vestígios dessa vivência palaciana.