Com apenas 17 anos assumiu responsabilidades na fundação do Museu Rafael Bordalo Pinheiro e já negociava peças de arte. Julieta tornou-se historiadora e crítica de arte e organizou as mais importantes exposições na capital no século XX. Uma vida dedicada à arte e à escrita, eternizada numa rua lisboeta.
A cerâmica portuguesa, e a de Lisboa em particular, nunca foi oficialmente distribuída. Um pouco por todo o mundo, estas louças eram parte das baixelas de casas abastadas. Como? Graças aos barcos que partiam do porto de Lisboa para as rotas comercias.
Sabe qual é o significado árabe de Alfama? Este bairro era uma das zonas onde desaguavam águas termais, um ambiente perfeito para banhos públicos. Um projeto de mestrado na NOVA FCSH procura dar a conhecer parte do contributo da arqueologia nesta zona da capital.
Carolina Beatriz Ângelo fez o mais difícil no início do século XX: votar. O ato ficou imortalizado em fotografia, na freguesia de Arroios, em Lisboa, ao lado de Ana de Castro Osório. Porém, ainda havia muitas lutas por travar para a afirmação de género.
Sabia que o edifício onde está hoje o Hospital de São José, junto do Martim Moniz, foi antes do terramoto de 1755 um observatório astronómico? E que devido às reformas políticas do Marquês de Pombal muitos cientistas portugueses tiveram que deixar o país? Conheça algumas histórias das instituições e observatórios através do telescópio de uma tese...
Laureado com o Nobel da Física em 1922, Albert Einstein esteve duas vezes em Lisboa, tendo as duas visitas sido ignoradas pela comunidade científica portuguesa. Nos seus apontamentos, escreveria sobre a capital e as suas gentes.
O caminho que as varinas percorriam da Ribeira ao cimo das Avenidas Novas, com canastras de peixe fresco à cabeça, revela muitos locais, passa por baixo de viadutos e faz-se entre ruas estreitas e casas vestidas de azulejos e flores.
Curioso por natureza, foi autodidata na juventude. Inconformado com o pessimismo do final do século XIX, Rafael Bordalo Pinheiro foi pioneiro no jornalismo ilustrado. As suas caricaturas satirizavam tanto o poder como o povo português.
“Pão, Carne e Água: Memórias de Lisboa Medieval” mostra-nos muito mais do que o abastecimento alimentar da cidade na Idade Média. A exposição, comissariada por Amélia Andrade, docente do departamento de História e investigadora do Instituto de Estudos Medievais (IEM), e Mário Farelo, investigador do mesmo instituto da NOVA FCSH, é uma viagem...
O primeiro hospital pediátrico de Lisboa só ficou concluído 18 anos após a morte da rainha que o idealizou: D. Estefânia. Ainda hoje sediado na freguesia de Arroios, em Lisboa, é através dos brasões e dos símbolos deste edifício público que uma investigação da NOVA FCSH conta a sua história.
“Queres fiado… Toma!” é a expressão mais conhecida de Zé Povinho, a caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro. Ganhou vida a 12 de junho de 1875 e serviu para satirizar o povo e o poder. O seu nome não foi escolhido ao acaso e as situações também não: até de uma alusão à A Última Ceia Zé Povinho fez parte.
O que têm em comum o rio Tejo, uma baleia e um terramoto? Esta é uma de várias histórias que revelam a face marinha de Lisboa, contadas por Cristina Brito, investigadora do Centro de Humanidades (CHAM) da NOVA FCSH.
Não é novidade que a Baixa lisboeta tem muitos vestígios romanos, mas encontrá-los em locais improváveis é uma descoberta. Foi o que aconteceu na Rua Áurea, antiga Rua do Ouro, em 2014. Tudo por causa de um hotel.
Jornalista e ativista, Maria Lamas desafiou os cânones da mulher no Estado Novo: divorciou-se duas vezes, esteve exilada em França e foi presa quatro vezes. Mãe de três filhas, chegou a passar dificuldades económicas e tornou-se numa figura incontornável na defesa dos direitos das mulheres em Lisboa e no país.
Chama-se “Projecções de Lisboa – utopias e estratégias para uma Cidade em movimento perpétuo”, é coordenado por João Seixas, investigador da NOVA FCSH, e surge da necessidade de a Universidade “não apenas ver passar o barco, mas ajudar a orientá-lo”.