Nascida dos planos de extensão da cidade de Frederico Ressano Garcia na transição para o século XX, a Avenida da República foi o eixo central do nascimento e crescimento das Avenidas Novas.
Em 1960, Marvila era local de indústria e residência de famílias operárias, que migravam dos campos. Hoje, a sua descaracterização e desvalorização face ao potencial cultural e humano da cidade de Lisboa são reveladoras de “um incerto fado urbano”.
No centro de Lisboa, entre a estação ferroviária de Entrecampos e as traseiras da praça de touros do Campo Pequeno, há uma horta que, além de legumes, cultiva arte.
Com a fachada principal voltada para o Largo de São Sebastião da Pedreira e muros até ao cruzamento da Rua Marquês de Fronteira, o Palacete de Eugénio de Almeida definia os limites da cidade, no século XVIII.
Em 1970, “Da janela à rua” era título frequente na página 4 do Diário de Notícias, a página ‘das desgraças’. Apresentava muitas notícias de letra miudinha, em contraste com a publicidade. Notícias descarnadas, em registo factual e...
Avenidas Novas, Arroios, Xabregas, Alcântara, Lapa e Campo de Ourique foram, nos princípios do século XX, os principais cenários da azulejaria artenoviana.