Sabia que o primeiro registo da fortificação de Olisipo data de 138 a.C.? Aquela que viria a ser conhecida como Lisboa teve de aperfeiçoar as suas defesas contra as ameaças do rio e da terra ao longo dos séculos, explica uma investigação da NOVA FCSH.
Cravos e canções. Estes são os símbolos da Revolução que transformou o país e que está fortemente marcada na literatura contemporânea. Conheça estes espaços históricos de Lisboa através de obras portuguesas.
Lisboa da saudade, da ausência. Da multidão e do rio Tejo. Cidade de múltiplas culturas, descobertas e sons. Afinal, qual é a voz de Lisboa? Investigadores e docentes da NOVA FCSH aceitaram o desafio e confidenciaram que ritmo e intensidade tem a cidade, para assinalar o Dia Mundial da Voz.
Ser jovem cigano e ambicionar uma profissão como juiz ou médico. Esta foi a maior mudança apontada numa tese de Mestrado da NOVA FCSH sobre a comunidade cigana residente no bairro Alfredo Bensaúde, em Lisboa.
Rodeada de muralhas, a cidade esteve protegida até ao fim da época medieval. Toda a logística mudou com a expansão marítima e Lisboa nunca mais foi a mesma. A zona ribeirinha ficou na “moda” e emblemáticos edifícios começaram a ser construídos, como a famosa Casa dos Bicos ou a igreja da Misericórdia.
Decidiu fundar duas editoras, escrever para os mais jovens e ser uma das pioneiras na literatura infantil. Ana de Castro Osório foi feminista, republicana, maçónica e escritora. Esquecida durante algum tempo, está viva nas suas obras e colaborações.
Sabia que o Convento do Carmo foi construído devido a uma promessa e a uma aparente “rivalidade”? E que o Hospital Real de Todos-os-Santos foi uma construção tão importante que apenas podia ser comparada à das muralhas fernandinas? Esta era a Lisboa dentro da cerca fernandina.
Vinte anos depois da publicação da revista Orpheu, e no mesmo ano da morte de Fernando Pessoa, foram publicados textos inéditos do poeta e de colaboradores na revista Sudoeste. “Nós os de Orpheu” são as últimas palavras publicadas de Pessoa, numa nota editorial.
O Aqueduto das Águas Livres é uma das obras que relembram o privilégio da distribuição da água. Um trabalho de projeto de Mestrado da NOVA FCSH aponta cinco equipamentos do Museu da Água que memorizam os contornos da entrada e circulação da água na capital.
É mais conhecido pelo seu trabalho como cineasta, mas foi jornalista, crítico, fotógrafo, ilustrador e escritor, entre muitos outros ofícios. De perfil modernista, José Leitão de Barros introduziu o que são hoje tradições lisboetas: as marchas populares e a Feira Popular.
A abertura do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), na zona de Belém, cativou muitos curiosos a visitá-lo em 2016. Um trabalho de projeto em Comunicação de Ciência da NOVA FCSH menciona a fraca sinalização do percurso do museu e a falta de áudio-guias em língua estrangeira na inauguração do edifício.
A Exposição de Livros Escritos por Mulheres, organizada pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (CNMP), agitou o poder político do século passado. Adelaide Cabete e Maria Lamas, figuras incontornáveis da sociedade lisboeta, foram as diretoras desta associação feminina que se manteve por 33 anos.
Nos anos de 1940, a capital portuguesa teve forte presença em filmes norte-americanos, mas nem sempre de maneira assertiva. Rui Lopes, investigador do Instituto de História Contemporânea (IHC), analisa dois filmes que revelam o que as produtoras de Hollywood pensavam de Lisboa e do país.
A capital serviu de inspiração para muitas histórias de Hollywood no século XX. Enredos de espiões e de romance aconteciam na cidade, mas nem todos conseguiram vingar no mundo cinematográfico. Rui Lopes, investigador do Instituto de História Contemporânea (IHC) da NOVA FCSH, aponta alguns exemplos.
O movimento filarmónico em Lisboa foi considerado a “arte do século XIX” devido ao seu cariz associativo e político. Uma tese de doutoramento em Ciências Musicais da NOVA FCSH revela o impacto que as bandas filarmónicas tiveram no nascimento da Primeira República.