Sabia que Lisboa tem um espaço verde com o nome da primeira aviadora portuguesa? No total são dez as figuras femininas homenageadas nos vários jardins da cidade.
A zona que é considerada por excelência o coração da cidade é também o centro do imaginário literário. Este percurso traça a história de Lisboa, do século XIX até à atualidade, através dos seus escritores.
Os novos espaços funerários do século XIX começaram por acolher sepulturas individuais mas depressa os jazigos se tornaram casas simbólicas que imortalizam, deixando marca no espaço e no tempo. O Cemitério dos Prazeres tem mais de sete mil.
Em 1834, existiam cerca de 100 casas religiosas em Lisboa. Decretada a extinção das ordens religiosas a 30 de maio desse ano, esses edifícios conheceram diferentes destinos.
Escritoras, jornalistas, académicas, rainhas e até uma escrava. No Dia de África, saiba quem são as mulheres africanas imortalizadas por topónimos nas artérias lisboetas.
Durante a II Guerra Mundial, Lisboa acolheu milhares de refugiados de passagem para apanhar o barco que os levaria ao destino final. Alfred Döblin, escritor alemão de origem judaica, também passou pela capital, que descreveu como a “boia de salvação” no seu diário de viagem.
Pousa-se o olhar sobre as colinas de Lisboa com Manuel Alegre, caminha-se pela Sé com Ana Hatherly e canta-se no Terreiro do Paço com Vasco Graça Moura. No Dia do Autor Português, recorda-se a antologia poética que celebra a paisagem literária de Lisboa.
Raramente visitam um museu, mas com os conteúdos certos poderiam fazê-lo com maior frequência. Uma tese de mestrado em Ciências da Comunicação revela, tomando como estudo de caso o Museu Gulbenkian, estratégias para tornar os museus “um lugar para se estar” para os jovens.
Os índices de mortalidade quotidiana na Lisboa moderna eram elevados – cerca de 30 por cada mil pessoas anualmente –, mas a cidade continuava a crescer devido aos intensos fluxos migratórios. A morte chegava a todos. Porém, de forma desigual.
Um ‘engano’ e uma campanha de angariação de fundos fizeram surgir o Bairro da Cruz Vermelha, inaugurado em 1966. No centro, estão seis Marias da Secção Auxiliar Feminina da Cruz Vermelha Portuguesa, que pediram aos microfones da RTP “nem que fosse um escudo” para construir habitações a quem tinha ficado sem elas.
Da Rua de Santa Justa à Rua de Santa Catarina, a toponímia de Lisboa esconde histórias de nove mulheres que, perante as mais desumanas adversidades, não desistiram da sua fé.
Um incêndio arrasador e um texto difamatório marcaram os primeiros anos da estadia em Lisboa de religiosos da Ordem de Sião, expulsos de Inglaterra por Henrique VIII. Um artigo de Rogério Miguel Puga, investigador da NOVA FCSH, desvenda a história do primeiro convento inglês a estabelecer-se em Portugal.
Sabia que duas mães e duas filhas que partilharam o palco na primeira metade do século XX têm hoje os seus nomes inscritos em ruas da capital?
Destacaram-se na imprensa entre os séculos XVIII e XX e são hoje recordadas em 13 ruas de Lisboa. Foram mulheres jornalistas num tempo em não era fácil ser mulher nem jornalista.
A criação da primeira escola de jazz do país foi fomentada pela necessidade de profissionalizar os músicos e de fazer chegar o jazz a mais públicos, mas acabou por afirmar-se também como um novo modelo de ensino, alternativo ao do conservatório.