A reconversão dos teatros em salas de cinema foi o primeiro passo para a associação do cinema a edifícios imponentes e vanguardistas. Mas rapidamente a sétima arte procurou outras casas.
A rainha Isabel II de Inglaterra visitou Lisboa e outros pontos do país em fevereiro de 1957, a poucos dias do arranque das emissões televisivas regulares, a 7 de março. Uma investigação em Ciências da Comunicação revela preocupações políticas e técnicas para o êxito da sua cobertura.
Quem passa pela Avenida de Berna, junto à cerca do Hospital Curry Cabral, não imagina que esse muro delimitou um convento oitocentista.
No início dos anos de 1940, Hollywood colocou Lisboa no seu cinema. Um historiador da NOVA FCSH traça o retrato da capital que aí aparece: lugar de passagem para refugiados, palco para espionagem e paraíso seguro em tempos de guerra.
Há 4599 mulheres a residir no distrito de Lisboa que poderão ter sido submetidas a vários tipos de mutilação genital. É o valor mais alto do país, dado que Lisboa é o destino de 70% das mulheres originárias de países onde a prática é comum e aceite.
Cenário de vários estigmas, o Casal Ventoso é retratado negativamente desde a sua origem e não apenas pelo olhar dos media atuais.
A 30 de janeiro de 1967, o Diário Popular referia na capa o êxito da minissaia entre as clientes adolescentes de uma loja emblemática na Rua da Vitória, na Baixa: a Porfírios–Contraste. Uma investigadora da NOVA FCSH analisa o impacto do vestuário na construção do género de uma faixa etária ainda mais baixa: a infantil.
Os últimos anos da I Guerra Mundial e os que se seguiram viram nascer uma nova forma de estar na cidade, particularmente à noite. A Rua das Portas de Santo Antão foi o cenário escolhido.
Um homem (Eduardo Coelho) sonhou, outro (Tomás Quintino) financiou e o Diário de Notícias nasceu. Em 1864, o novo jornal instalava-se na rua do Bairro Alto que hoje leva o seu nome, mas os tempos de glória correspondem à mudança para a sede na Avenida da Liberdade.
Um longo capítulo da história do jornalismo português escreveu-se no Bairro Alto. Jornais sedeados em antigos palácios conviveram quase um século com “folhas” partidárias, instaladas em vãos de escada com escadarias decrépitas.
Sabia que as lucernas, antigas lâmpadas romanas recuperadas em intervenções arqueológicas em Lisboa, escondem muitas histórias sobre a cidade desse tempo?
Marianne Baillie, poetisa e escritora de viagens inglesa, viveu em Portugal entre 1821 e 1823. Na carta que escreveu à sua mãe em 28 de dezembro de 1821 relata a forma fria como os lisboetas passaram o Natal desse ano.
“Segredos de Lisboa” é uma publicação assinada por duas antigas alunas da NOVA FCSH onde se conta a história de vestígios arqueológicos surpreendentes.
Projetou palacetes e também os berços da natalidade e da educação de Lisboa. Enquanto vereador da Câmara Municipal de Lisboa, assinou um plano de melhoramento para a zona ribeirinha e um projeto urbanístico para o Parque Eduardo VII.
A mais antiga prova documental do fabrico de faiança em Lisboa data de 1565. A cidade tinha dois grandes centros de produção, nas zonas oriental e ocidental.