O encanto da Graça esconde-se em cada canto dos seus pátios e vilas operárias, testemunhos de um património industrial que deve ser recordado pelos locais e apreciado pelos turistas.
A desobriga pascal – confissão obrigatória da população por altura da Páscoa – permitiu em 1801 fazer a primeira contagem populacional próxima do conceito moderno de recenseamento.
Surgiram na passagem para o século XX e seguem a referência de Paris dos Boulevards: grandes avenidas em xadrez que facilitam o trânsito, carris para elétricos e infra-estrutruras para água, eletricidade e telefone. Os passeios são arborizados e higienizados para que passear se tornasse um hábito urbano.
O texto publicado no Diário de Notícias em 2007 chamava a atenção para a demolição de uma moradia modernista projetada por Cassiano Branco (1897-1970) em Lisboa.
O Finalmente Club, inaugurado em 1976, é ainda hoje o único espaço em Lisboa com espetáculos de transformismo 365 dias por ano. Ex-libris desta prática artística na capital, foi também responsável, juntamente com outros estabelecimentos, como o Trumps e o Bric, pela criação do “roteiro gay” de Lisboa, situando-o no Príncipe Real. Investigador da...
Santa Justa era no final do século XVII a mais populosa freguesia de Lisboa. Dos seus limites fazia parte o coração da cidade – o Rossio.
O projeto Atlas das Paisagens Geográficas leva-nos numa viagem por Lisboa na literatura dos séculos XIX e XX.
Pelas instalações que acolhem hoje a RTP e que foram sede da Parque Expo-98 entre 1993 e 1998 passaram diamantes por lapidar.
A Gazeta de Lisboa, precursora do Diário da República, foi o principal periódico de informação política portuguesa entre 1715 e 1820. Um livro que resulta de um pós- doutoramento da NOVA FCSH traça o seu retrato linguístico.
Nascida dos planos de extensão da cidade de Frederico Ressano Garcia na transição para o século XX, a Avenida da República foi o eixo central do nascimento e crescimento das Avenidas Novas.
Em 1960, Marvila era local de indústria e residência de famílias operárias, que migravam dos campos. Hoje, a sua descaracterização e desvalorização face ao potencial cultural e humano da cidade de Lisboa são reveladoras de “um incerto fado urbano”.
No centro de Lisboa, entre a estação ferroviária de Entrecampos e as traseiras da praça de touros do Campo Pequeno, há uma horta que, além de legumes, cultiva arte.
Com a fachada principal voltada para o Largo de São Sebastião da Pedreira e muros até ao cruzamento da Rua Marquês de Fronteira, o Palacete de Eugénio de Almeida definia os limites da cidade, no século XVIII.
Em 1970, “Da janela à rua” era título frequente na página 4 do Diário de Notícias, a página ‘das desgraças’. Apresentava muitas notícias de letra miudinha, em contraste com a publicidade. Notícias descarnadas, em registo factual e fatalista.
Avenidas Novas, Arroios, Xabregas, Alcântara, Lapa e Campo de Ourique foram, nos princípios do século XX, os principais cenários da azulejaria artenoviana.