O património de Lisboa é uma narrativa histórica e cultural em contínua construção para a qual há um contributo decisivo: as memórias dos seus cidadãos.
Fotografias, registos escritos, testemunhos orais do quotidiano… São as memórias pessoais e familiares relativas a momentos e a processos históricos que constroem também o património de Lisboa. O projeto “Memória para Todos”, desenvolvido pelo Instituto de História Contemporânea (IHC) da NOVA FCSH, partiu dessa premissa para convidar os cidadãos a partilhar as suas memórias e registos sobre épocas, momentos históricos ou espaços portugueses.
Ainda em construção, o projeto, assegurado por Luísa Seixas, Inês Castaño, Sofia Diniz e Filipe Silva, investigadores do IHC, já reuniu no seu website memórias da I Guerra Mundial, da Revolução dos Cravos e das Avenidas Novas. Este último é, até agora, a área mais completa: na categoria “espaços”, são recuperadas memórias de locais emblemáticos, como a pastelaria Versailles, a mercearia ideal do Bairro Azul ou da própria Avenida Ressano Garcia; na categoria “Vidas”, lisboetas partilham, na primeira pessoa, histórias das suas vidas que se cruzam com as das Avenidas Novas.
Créditos da imagem: projeto “Memória para Todos”.