Desde o primeiro número que o Diário de Lisboa anunciava uma longa vida dedicada a ser o primeiro, inegavelmente, na cultura.
As crises epidémicas de cólera e febre amarela provocaram, entre 1856 e 1857, a morte de seis mil lisboetas. O contágio atingiu zonas e grupos sociais normalmente poupados a epidemias, o que obrigou a cidade a agir.
É um dos artistas emblemáticos da Lisboa surrealista, embora tenha vivido metade da sua vida no Brasil. A última vez que esteve em Portugal foi em 2019, no âmbito de uma retrospetiva da sua obra na Cordoaria Nacional. Viria a falecer nesse ano, a 17 de dezembro.
Mulheres são agredidas sobretudo por parceiros e ex-parceiros, no espaço privado. Primeiro inquérito municipal à violência doméstica e de género no concelho de Lisboa foi realizado pelo Observatório Nacional de Violência e Género do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da NOVA FCSH.
Lisboa era, no início do século XX, tão retratada no cinema português que a expressão “comédias de Lisboa” acabou por prevalecer face às “comédias à portuguesa”. O investigador Tiago Baptista traça a evolução da representação do país e da capital no cinema português.
Chama-se “Projecções de Lisboa – utopias e estratégias para uma Cidade em movimento perpétuo”, é coordenado por João Seixas, investigador da NOVA FCSH, e surge da necessidade de a Universidade “não apenas ver passar o barco, mas ajudar a orientá-lo”.
Como foi vivida a I Guerra Mundial em Lisboa? Escassez de alimentos, aumento da inflação e fábricas a fechar foram as consequências de um conflito que custou muito mais do que quatro anos à população de Lisboa e do país.
Numa das paredes do restaurante Leão d’Ouro, no Rossio, ainda é possível admirar uma reprodução do óleo sobre tela onde estão representados alguns pintores que pertenceram ao emblemático “Grupo de Leão”. Eça de Queiroz considerou-a o melhor trabalho de Columbano Bordalo Pinheiro.
São histórias inéditas que convidam a um novo olhar sobre Campo de Ourique. Como nasceu e cresceu este bairro, um dos primeiros planos urbanísticos aprovados por um emblemático plano de melhoramentos da cidade? Quem foi, afinal, o autor dos seus traços? Este roteiro convida à descoberta do pioneirismo deste bairro e do que se investiga sobre ele...
Há 140 anos, era aprovado o plano do bairro de Campo de Ourique, uma das primeiras iniciativas da Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do plano de melhoramentos da capital. O seu isolamento geográfico acabou por ser decisivo para a sua identidade sócio-cultural, que perdura ainda hoje.
Quando o plano urbanístico de Lisboa começou a tomar forma na segunda metade do século XIX, a intervenção prioritária aparentava ser na zona a norte da Baixa Pombalina. O que levou a Câmara Municipal de Lisboa a traçar o projeto urbanístico para o bairro de Campo de Ourique, no extremo nordeste do núcleo urbano da cidade? Uma tese de mestrado...
Percorrer Lisboa através das palavras dos escritores pode ser uma viagem sem fim. Ana Isabel Queiroz, investigadora da NOVA FCSH e coordenadora do projeto “Atlas das Paisagens Literárias”, conduz-nos por espaços, dos mais literais aos imaginários.
“Portugal não é um país gráfico. Portugal é um país sem pose”, afirmava António Ferro, o primeiro diretor do Secretariado de Propaganda Nacional, no Estado Novo. Oliveira Salazar ouviu-o e a imagem ganhou um estatuto privilegiado na propaganda do país.
No Natal de 1917, os ballets russes chegam a Lisboa e deixam uma marca no modernista português que inspirou gerações de artistas.
Investigadora do CICS.NOVA traçou o perfil dos sem-abrigo que pernoitam em centros de abrigo financiados pela Câmara Municipal de Lisboa e propõe estratégias para ajudar esta população a sair do ciclo.