No final do século XIX, os lojistas de Lisboa, parte da pequena burguesia, foram determinantes para o movimento republicano e a implantação desta estrutura política.
Enquanto a cidade se expandia para norte em finais do século XIX, de que a Avenida da Liberdade é exemplo emblemático, um velho eixo urbano tornava-se o paradigma da modernidade lisboeta.
Em 1848, o Chiado tornou-se a primeira zona iluminada a gás da capital. A sua luz contagiou a literatura portuguesa dos séculos XIX e XX.
Muita carne, principalmente de vaca, pouco peixe e raramente fresco, quase nada de frutas nem de legumes. Assim se comia à mesa do rei, na Lisboa do século XVI.
As primeiras décadas do século XX, marcadas pelo progresso e pela consolidação do conceito de família, colocam à margem os “pobres”, caracterizados não só pelo nível de recursos, mas, sobretudo, pela exclusão social.
A desobriga pascal – confissão obrigatória da população por altura da Páscoa – permitiu em 1801 fazer a primeira contagem populacional próxima do conceito moderno de recenseamento.
Surgiram na passagem para o século XX e seguem a referência de Paris dos Boulevards: grandes avenidas em xadrez que facilitam o trânsito, carris para elétricos e infra-estrutruras para água, eletricidade e telefone. Os passeios são arborizados e higienizados para que passear se tornasse um hábito urbano.
O Finalmente Club, inaugurado em 1976, é ainda hoje o único espaço em Lisboa com espetáculos de transformismo 365 dias por ano. Ex-libris desta prática artística na capital, foi também responsável, juntamente com outros estabelecimentos, como o Trumps e o Bric, pela criação do “roteiro gay” de Lisboa, situando-o no Príncipe Real. Investigador da...
Em 1960, Marvila era local de indústria e residência de famílias operárias, que migravam dos campos. Hoje, a sua descaracterização e desvalorização face ao potencial cultural e humano da cidade de Lisboa são reveladoras de “um incerto fado urbano”.
D. Luís agraciou-o com o título de conde de Casal Ribeiro em 1870. A avenida que, a partir de 1902, ligou a Praça Duque de Saldanha ao Largo de Dona Estefânia ganhou o seu nome. José Maria do Casal Ribeiro foi um dos nomes da Lisboa política do século XIX.
“Sábado, festa de Todos os Santos, às dez horas de França, surpreendeu-nos um terramoto que destruiu Lisboa em oito minutos. Acendeu-se logo o fogo, que queimou muitíssimas casas, e passando de uma a outra percorreu toda a cidade…”