A crítica musical, especialmente a clássica, ganhou uma função educativa com Francine Benoît, revela a investigadora Mariana Calado, que analisou os textos publicados no Diário de Lisboa entre 1924 e 1934.
Antes da atual pandemia, Lisboa foi assolada por diversos surtos de doenças, que até levaram à construção de dois cemitérios na cidade. Gonçalo Antunes, investigador da NOVA FCSH, revela algumas das consequências destas epidemias para a capital.
A arte urbana a céu aberto é uma referência na capital, mas a mão humana, as intempéries e a falta de manutenção destas obras têm vindo a desgastá-las. Duas investigadoras da NOVA FCSH identificaram graffitis relacionados com música que precisam de atenção.
A prostituição regulamentada era olhada com preocupação no início do século XX. Só em Lisboa, em 1924, existiam perto de duas mil mulheres menores de 20 anos registadas como prostitutas e o número continuou a crescer nos anos seguintes. Associações lutaram durante anos para a abolir, mas só em 1963 é que a prostituição se tornou ilegal.
Se hoje é possível ser-se mulher e ingressar na Polícia, é porque uma voz feminina apresentou soluções para resolver um problema que se vivia em Lisboa na década de 1920: a prostituição regulamentada. Mas como é que os dois temas se relacionam? Uma investigação da NOVA FCSH explica como tudo começou no ingresso das mulheres na Polícia.
Sabia que a licença de parto nem sempre foi remunerada? E que na fábrica de tabaco, em Xabregas, a maioria dos trabalhadores era mulher? Uma investigação da NOVA FCSH mostra as condições de vida destas operárias e como conseguiram conciliar o seu trabalho com a maternidade até à instituição de direitos materno-infantis.
A gripe espanhola, uma das grandes epidemias do século XX, provocou os piores dias nos cemitérios de Lisboa no outono de 1918. Uma investigação da NOVA FCSH revela, contra as divulgações da época, que foram os pequenos burgueses e o operariado os mais atingidos por esta gripe.
Há quase 47 anos, Lisboa foi cenário de uma das mais marcantes revoluções pela liberdade. Hoje, continua a sê-lo, pela mesma causa, noutras vozes. Uma investigação em Estudos Urbanos analisou a forma como migrantes brasileiros ocuparam as ruas de Lisboa para se manifestarem contra o então candidato às eleições presidenciais Jair Bolsonaro.
As crises epidémicas de cólera e febre amarela provocaram, entre 1856 e 1857, a morte de seis mil lisboetas. O contágio atingiu zonas e grupos sociais normalmente poupados a epidemias, o que obrigou a cidade a agir.
Descobertas arqueológicas revelam o que poderiam os lisboetas consumir para chegar a outros estados de consciência entre os séculos XV e XVIII.
Escavações arqueológicas e investigação documental revelam a primeira rede de saneamento criada em Lisboa no século XVI.
Portugal assumiu a posição de neutralidade na Segunda Guerra Mundial, mas sabe-se hoje que centenas de portugueses entraram na guerra. Como? É o que um livro coordenado por um investigador da NOVA FCSH desvenda.
São cerca de 10 minutos o percurso a pé pela Rua Gomes Freire, que começa no Campo Mártires da Pátria e acaba quase na Praça José Fontana. No entanto, a Lisboa de Gomes Freire de Andrade (1757-1817) era, em finais do século XVIII, uma cidade em recuperação, retrata uma historiadora da NOVA FCSH.
Como é que um criminoso ganha o estatuto de lenda? Uma investigadora estudou, entre outros casos, o de Francisco de Mattos Lobo, imortalizado pela literatura e imprensa do século XIX por ter assassinado três pessoas na capital.
Recuperar as tradições do folclore português é um dos objetivos do projeto EcoMusic, de que Celina da Piedade, investigadora da NOVA FCSH, faz parte. A artista divide o seu tempo entre a academia e a música, contando com colaborações com os Gaiteiros de Lisboa, Samuel Úria, Xutos & Pontapés e ainda duas participações no Festival da Canção.