Conhecer Lisboa através do imaginário de escritores como Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco ou Aquilino Ribeiro é descobrir várias faces da mesma cidade. O projeto “Atlas das Paisagens Literárias” permite a qualquer utilizador navegar pelas palavras de escritores do século XIX e XX, mas esta conversa é mesmo para ser ouvida.
É mais conhecido pelo seu trabalho como cineasta, mas foi jornalista, crítico, fotógrafo, ilustrador e escritor, entre muitos outros ofícios. De perfil modernista, José Leitão de Barros introduziu o que são hoje tradições lisboetas: as marchas populares e a Feira Popular.
A abertura do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), na zona de Belém, cativou muitos curiosos a visitá-lo em 2016. Um trabalho de projeto em Comunicação de Ciência da NOVA FCSH menciona a fraca sinalização do percurso do museu e a falta de áudio-guias em língua estrangeira na inauguração do edifício.
A Exposição de Livros Escritos por Mulheres, organizada pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (CNMP), agitou o poder político do século passado. Adelaide Cabete e Maria Lamas, figuras incontornáveis da sociedade lisboeta, foram as diretoras desta associação feminina que se manteve por 33 anos.
“A PIDE antes da PIDE” ou “Os últimos dias da PIDE” são séries documentais de Jacinto Godinho, jornalista da RTP, professor da NOVA FCSH e investigador do Instituto de Comunicação da Nova (ICNOVA), que revelam faces da polícia política do Estado Novo e da ditadura até então desconhecidas do grande público. Até à Revolução...
Nos anos de 1940, a capital portuguesa teve forte presença em filmes norte-americanos, mas nem sempre de maneira assertiva. Rui Lopes, investigador do Instituto de História Contemporânea (IHC), analisa dois filmes que revelam o que as produtoras de Hollywood pensavam de Lisboa e do país.
A capital serviu de inspiração para muitas histórias de Hollywood no século XX. Enredos de espiões e de romance aconteciam na cidade, mas nem todos conseguiram vingar no mundo cinematográfico. Rui Lopes, investigador do Instituto de História Contemporânea (IHC) da NOVA FCSH, aponta alguns exemplos.
É certo que algumas estruturas de Lisboa escondem segredos, mas e se a história do próprio imóvel estivesse representada na fachada principal? É o que acontece com o edifício que aloja o Hard Rock Café, na Avenida da Liberdade, onde as figuras e os símbolos esculpidos contam o passado do Cinema Condes.
O movimento filarmónico em Lisboa foi considerado a “arte do século XIX” devido ao seu cariz associativo e político. Uma tese de doutoramento em Ciências Musicais da NOVA FCSH revela o impacto que as bandas filarmónicas tiveram no nascimento da Primeira República.
No dia 18 de maio de 1890 era inaugurada uma das mais emblemáticas estações de Lisboa, na Praça dos Restauradores: a estação do Rossio. O projeto para a sua construção partiu da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, uma empresa que marcou o progresso do país no século XIX.
A renovação do centro histórico de Lisboa está a transformar os bairros e a atrair cada vez mais turistas. Alfama é um dos bairros que assistem a esta transformação sentida, principalmente, pelos residentes. Investigadores do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais (CICS.NOVA) da NOVA FCSH abrem o coração de Alfama.
No Cais dos Soldados edificou-se uma das estações mais conhecidas do país. Lisboa iria, finalmente, ligar-se à Europa sob carris e, secundariamente, ligar a área à sua volta. Conheça a história desta estação de comboios que, algumas décadas depois, iria “rivalizar” com a estação do Rossio.
“A porta de entrada” de Lisboa é um espaço frequentado anualmente por milhares de turistas e cidadãos. A sua reestruturação, em 2010, facilitou a circulação a pé e valeu-lhe o Prémio Especial de Turismo de Portugal.
Conhece o bairro dos Remolares? Agora é mais conhecido por Cais do Sodré, uma zona que já foi perigosa para a saúde pública, um local de espiões da Segunda Grande Guerra e o sítio de eleição para as classes altas. Paralelamente, foi frequentado por marinheiros e prostitutas. Eis parte da história deste cais.
Quem lê livros vê corações? Uma tese de mestrado da NOVA FCSH revela os hábitos de leitura de 16 bibliotecários da Rede Municipal Bibliotecas de Lisboa (RMBL). Muitos destes profissionais da informação preferem comprar livros em vez de os requisitar.