Os sem-abrigo fazem das ruas e dos albergues a sua casa. Como é a vida destas pessoas? Duas dissertações de mestrado da NOVA FCSH mostram esta realidade vivida através de associações da cidade.
O atual edifício da Escola de Música do Conservatório Nacional já foi hospício, igreja e convento. Por lá passaram confessores de reis, pregadores, figuras da academia portuguesa e ainda a celebração da canonização de Santo André Avelino que durou oito dias.
É um dos artistas emblemáticos da Lisboa surrealista, embora tenha vivido metade da sua vida no Brasil. A última vez que esteve em Portugal foi em 2019, no âmbito de uma retrospetiva da sua obra na Cordoaria Nacional. Viria a falecer nesse ano, a 17 de dezembro.
Os demónios apoderavam-se mais facilmente das mulheres e só eram afastados com orações e missas. Noutros casos, a água tinha poderes curativos, como no de um rapaz torturado durante seis anos por um espírito mau. Estes são alguns dos relatos incluídos nos livros de milagres que uma investigação da NOVA FCSH revela.
A pandemia afastou temporariamente os turistas da capital. Não será esta a altura ideal para repensar o seu regresso de forma sustentada? Nos últimos anos, investigadores das artes e das ciências sociais e humanas alertaram-nos para as consequências da massificação turística. Recordamos três.
Mulheres são agredidas sobretudo por parceiros e ex-parceiros, no espaço privado. Primeiro inquérito municipal à violência doméstica e de género no concelho de Lisboa foi realizado pelo Observatório Nacional de Violência e Género do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da NOVA FCSH.
Um ciclone e, depois, um arquiteto mudaram o rumo do Jardim do Campo Grande no século XX.
Inaugurou a história do urbanismo português e criou o primeiro mestrado em História da Arte do país, na NOVA FCSH. Historiador, crítico de arte e romancista, José-Augusto França tornou-se numa das personalidades mais relevantes da cultura contemporânea.
No século XX, o jardim do Campo Grande foi palco de uma das maiores feiras populares de Lisboa e ainda o sítio onde multidões se juntavam para ver passar os touros em direção à Praça do Campo Pequeno ou ao Campo de Santana.
Lisboa era, no início do século XX, tão retratada no cinema português que a expressão “comédias de Lisboa” acabou por prevalecer face às “comédias à portuguesa”. O investigador Tiago Baptista traça a evolução da representação do país e da capital no cinema português.
Sabia que o jardim do Campo Grande era conhecido como o Campo de Alvalade ou Alvalade-O-Grande? De um espaço de vinhas a zona fabril, este espaço foi vivendo tantas vidas como aquelas que por lá ainda passam.
Viradas para a rua, as marquises são o apêndice doméstico da reclusão. São visíveis, mas fechadas. Convertem-se no foco dos transeuntes, mas são o espaço do periférico e do desnecessário. São varandas alteradas, porque nem sempre as montras são abertas ao mundo.
Está localizado no meio do tráfego rodoviário e aéreo, mas serão estes os sons que se destacam no jardim do Campo Grande? Uma investigação da NOVA FCSH dá pistas.
Recolher alimentos do lixo não é sinónimo de pobreza. O freeganismo é a prática que dá aos produtos uma segunda oportunidade. Em Lisboa já há praticantes que, na maioria, são estudantes e trabalhadores estrangeiros. Combater o desperdício alimentar e dar a outra face ao capitalismo das grandes cadeias de supermercado são objetivos Do freeganismo...
Nos últimos anos, a arte urbana tornou-se uma marca de Lisboa. O projeto de investigação TransUrbArts segue-lhe os passos. Bordalo II ou VHILS são dois dos nomes conhecidos de street art ou arte urbana, com peças espalhadas por Lisboa. Há mais de uma década que a arte urbana surgiu na capital e o contraste entre a história dos monumentos e das...