Mais de oito mil homens foram mortos, 25 mil ficaram feridos, capturados ou dados como desconhecidos. Cem anos depois, comemora-se o fim de um dos episódios “mais traumáticos do século XX”: a Grande Guerra.
Porque as melhores conversas são para ser ouvidas, a primeira convidada do podcast +Lisboa fala-nos da importância da I Guerra Mundial na banalização do mal, numa altura em que se comemoram os cem anos do armistício.
Em 1844, as prostitutas de Lisboa foram obrigadas a registar-se no Governo Civil e não podiam estar nas “ruas respeitáveis” da capital. Algumas ficaram bem conhecidas, como Maria Severa, a fadista, e Antónia Moreno, dona de uma casa de prostituição. Cecília Barreira, investigadora do Centro de Humanidades (CHAM) da NOVA FCSH, conta estas e outras...
A criatividade e a cultura são os bens que atualmente a Fábrica Braço de Prata, na zona industrial de Xabregas, produz. É um espaço ilegal, sem financiamento externo, mas em 2015 dava trabalho a 14 pessoas. Como? Através de um modelo de autogestão explicado por Mariana Rei, investigadora do Instituto de História Contemporânea (IHC) da NOVA FCSH.
Olivais-Sul acolheu cerca de 40 mil pessoas só entre 1960 e 1970, fruto de uma reforma do espaço que tinha em vista os conceitos de família urbana e de proximidade. João Pedro Nunes, investigador do CICS.NOVA, afirma que o bairro foi um “caso exemplar”.
O que têm em comum um incêndio, um saque, um terramoto e uma procissão com mais de 800 mil pessoas? A Igreja de Nossa Senhora do Loreto, no largo do Chiado. São histórias e traços a conhecer através de documentos, alguns inéditos, do arquivo desta igreja.
Não são só os típicos pastéis de Belém que atraem os turistas àquela zona. Uma tese de mestrado em Museologia da NOVA FCSH conclui que os turistas percorrem os monumentos ao ar livre desta zona para evitar filas nos museus, principalmente as do Mosteiro dos Jerónimos.
Entre o Bairro Alto e a Praça do Comércio, há marcas de criação artística estudadas por investigadores da NOVA FCSH que por vezes escapam a uma primeira vista mais apressada.
Como foi vivida a I Guerra Mundial em Lisboa? Escassez de alimentos, aumento da inflação e fábricas a fechar foram as consequências de um conflito que custou muito mais do que quatro anos à população de Lisboa e do país.
São seis dos mais procurados miradouros de Lisboa. Têm em comum vistas inesquecíveis sobre diferentes faces da cidade e nomes de figuras femininas, quase todas religiosas.
As duas epidemias de cólera que atingiram Lisboa, em 1833 e 1855/56, mostram como os médicos passaram de uma classe submissa face ao poder político, para uma classe independente e de destaque na sociedade.
Entre as grandes empreitadas pós-terramoto, o projeto foi pensado ao pormenor, como pode ver-se em desenhos inéditos da frontaria.
Os edifícios desta longa avenida testemunham as várias épocas de crescimento urbano do último século, à medida que a cidade se foi expandido para norte, como mostra o projeto Atlas da Almirante Reis.
Numa das paredes do restaurante Leão d’Ouro, no Rossio, ainda é possível admirar uma reprodução do óleo sobre tela onde estão representados alguns pintores que pertenceram ao emblemático “Grupo de Leão”. Eça de Queiroz considerou-a o melhor trabalho de Columbano Bordalo Pinheiro.
São de materiais diversificados e voltaram a ver a luz do dia depois de uma escavação arqueológica no Largo do Coreto. Carlos Boavida, investigador do Instituto de Arqueologia e Paleociências da NOVA FCSH, devolve a função aos artefactos metálicos que foram aí recuperados.