Que relação têm as famílias lisboetas com os seus animais de estimação? Uma tese de mestrado em Sociologia confirma que as famílias consideram os cães e gatos parte do agregado familiar e que a própria rotina é alterada em função deles.
O que dizem os objetos sobre quem os usou? Um estudo arqueológico procura retratar o quotidiano doméstico e comercial da Casa dos Bicos, antes do terramoto de 1755.
Do Bairro Alto à Junqueira, toda a zona ocidental de Lisboa aparece registada no levantamento cartográfico mais antigo que se conhece atualmente. Foi um acaso que levou à sua identificação.
São histórias inéditas que convidam a um novo olhar sobre Campo de Ourique. Como nasceu e cresceu este bairro, um dos primeiros planos urbanísticos aprovados por um emblemático plano de melhoramentos da cidade? Quem foi, afinal, o autor dos seus traços? Este roteiro convida à descoberta do pioneirismo deste bairro e do que se investiga sobre ele...
Há 140 anos, era aprovado o plano do bairro de Campo de Ourique, uma das primeiras iniciativas da Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do plano de melhoramentos da capital. O seu isolamento geográfico acabou por ser decisivo para a sua identidade sócio-cultural, que perdura ainda hoje.
Quando o plano urbanístico de Lisboa começou a tomar forma na segunda metade do século XIX, a intervenção prioritária aparentava ser na zona a norte da Baixa Pombalina. O que levou a Câmara Municipal de Lisboa a traçar o projeto urbanístico para o bairro de Campo de Ourique, no extremo nordeste do núcleo urbano da cidade? Uma tese de mestrado...
Começaram a povoar as fachadas de vários prédios lisboetas na década de 1970 e rapidamente se tornaram moda. Mal-amadas por quem as vê, são estimadas pelos proprietários que assim conquistam as varandas para o interior das suas habitações.
Nas primeiras décadas do século XVIII, Lisboa lutava contra as epidemias através de uma estratégia higienista que incluía um novo sistema de limpeza, saneamento urbano e alargamento das ruas. Contudo, o Terramoto de 1755 trocaria as voltas à cidade.
Em 1902, o Teatro da Avenida acolheu Tição Negro, farsa lírica inspirada em Gil Vicente, no ano em que se celebravam 400 anos de O Auto da Visitação. Foi considerada pela crítica da época a primeira opereta portuguesa.
Entre 1733 e 1833, imperou em Lisboa uma estratégia higienista, apenas interrompida pelo Terramoto de 1755. O caso era sério: a cidade era assolada por todo o tipo de surtos epidémicos, que se multiplicavam com facilidade.
Em março de 1934, Almada Negreiros insurge-se contra o uso da arte como propaganda dos regimes fascistas, numa altura em que os artistas, por falta de rendimentos, respondiam a encomendas do Estado Novo.
Não é pequeno o espaço que hoje identificamos como os Armazéns do Chiado, mas se se tivesse cumprido o projeto original do Convento do Espírito Santo da Pedreira outra história se contaria. O edifício concluído em 1792, depois da grande destruição do terramoto de 1755, tem muito que revelar.
Sabia que, das 150 avenidas de Lisboa que existiam em 2007, apenas seis tinham nomes de mulheres e que metade fica na freguesia do Lumiar? Conheça as mulheres cujos nomes dão nome a avenidas de Lisboa.
Percorrer Lisboa através das palavras dos escritores pode ser uma viagem sem fim. Ana Isabel Queiroz, investigadora da NOVA FCSH e coordenadora do projeto “Atlas das Paisagens Literárias”, conduz-nos por espaços, dos mais literais aos imaginários.
São sete as rainhas de Portugal que dão nome a ruas de Lisboa. O popular bairro da Boavista lidera, com três.